A raiva humana, normalmente, é passageira.
Provocada pelas circunstâncias, a raiva ferve e
até explode, mas, logo se dissipa e some. A ira de
Deus, porém, é permanente. Ela vem da justiça e
da santidade de um Deus perfeito. Ele ama a
justiça e odeia a iniquidade (Sl. 99:4; Sl. 5:4-6).
Assim como a santidade é parte integral do
caráter do Senhor, a ira contra o pecado é uma
característica constante dele.
Considere algumas implicações deste fato: O
tempo não resolve tudo. Com a passagem do
tempo, algumas ofensas podem ser esquecidas
entre homens e relacionamentos podem ser
restaurados (2 Sm. 13:38-39). O homem esquece
dos erros dos outros, mas a passagem do tempo
não resolve o problema com Deus. A ira divina
permanece sobre o transgressor até resolver o
problema por meio do perdão que Jesus oferece.
Jesus ensinou sobre a vida eterna e a ira
permanente. Da mesma maneira que a
bondade de Deus permanece na vida eterna dos
fiéis, a ira de Deus permanece no castigo eterno
dos rebeldes. Em outro texto, Jesus disse dos
ímpios: “E irão estes para o castigo eterno,
porém os justos, para a vida eterna” (Mt.
25:46). Se cremos na vida eterna, precisamos
acreditar no castigo eterno.
Muitos acreditam no céu mas negam a
existência do inferno. Jesus ensinou sobre
dois destinos distintos: “Entrai pela porta
estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho
que conduz para a perdição, e são muitos os
que entram por ela), porque estreita é a porta, e
apertado, o caminho que conduz para a vida, e
são poucos os que acertam com ela” (Mt. 7:13-
14). Paulo falou do castigo dos rebeldes: “Estes
sofrerão penalidade de eterna destruição,
banidos da face do Senhor e da glória do seu
poder” (2 Ts. 1:8-9). “Horrível coisa é cair nas
mãos do Deus vivo” (Hb. 10:31). Dennis Allan