“Então, disseram uns para os outros: Não fazemos
bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos;
se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por
culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do
rei.” (2 Reis 7:9 ARA)
Por natureza o ser humano se torna preconceituoso e
discriminativo. Em nossa cultura a ideia de ser leproso
ou viver com leprosos não é bem vinda. Possivelmente
nunca pensamos em conviver com leprosos, muito
menos aprender coisas com eles.
Temos que aprender algo com estes leprosos. A frase
‘este é dia de boas novas’ é a chave da evangelização.
Poucas linhas mais a frente se vê o girar da chave: ‘não
fazemos bem’. Eles reconhecem que não poderiam ficar
com a boa nova, com a grande descoberta que fizeram
apenas para eles. O restante do povo estava morrendo
ou para morrer. Não seria correto! À nossa volta, o
nosso povo está morrendo ou para morrer. O inferno os
espera com sua boca escancarada e cheia de dentes. Não
fazemos bem não comunicar a boa nova de salvação
com quem está ao nosso alcance. Andando um pouco
mais no texto, poucas linhas, aparece outra frase: ‘se
esperarmos... seremos tidos por culpados’. É preciso
girar a chave para o motor dar a partida. Esta frase é a
partida. Este é o arranque, o start. E saem incontinenti!
Imediatamente! Decididamente! Havia riscos para eles,
mas havia morte para os demais. A comunicação da
possibilidade da vida era mais importante. Já! Vamos!
Quem encontrou a Cristo encontrou um tesouro. O
grande problema nosso e consequentemente para muitos
a nossa volta, é que nos calamos. Aqueles leprosos
correram para a casa do rei para anunciar que
encontraram o que poderia salvar toda a cidade de
Samaria! Corramos nós também na direção de todos os
famintos de alma e espírito!
Esta é uma história emblemática. Carrega em si
mesma um senso de urgência, um senso de
responsabilidade, de generosidade, de gratidão. Sem
medo de rejeição, se se paralisar diante dos riscos. A
prioridade era anunciar as boas novas em detrimento até
do senso de auto-preservação. Que estamos esperando?
Vamos e anunciemos! Rev. Emiliano
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