quinta-feira, 4 de junho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE A IRA DE DEUS



A raiva humana, normalmente, é passageira. Provocada pelas circunstâncias, a raiva ferve e até explode, mas, logo se dissipa e some. A ira de Deus, porém, é permanente. Ela vem da justiça e da santidade de um Deus perfeito. Ele ama a justiça e odeia a iniquidade (Sl. 99:4; Sl. 5:4-6). Assim como a santidade é parte integral do caráter do Senhor, a ira contra o pecado é uma característica constante dele. Considere algumas implicações deste fato: O tempo não resolve tudo. Com a passagem do tempo, algumas ofensas podem ser esquecidas entre homens e relacionamentos podem ser restaurados (2 Sm. 13:38-39). O homem esquece dos erros dos outros, mas a passagem do tempo não resolve o problema com Deus. A ira divina permanece sobre o transgressor até resolver o problema por meio do perdão que Jesus oferece. Jesus ensinou sobre a vida eterna e a ira permanente. Da mesma maneira que a bondade de Deus permanece na vida eterna dos fiéis, a ira de Deus permanece no castigo eterno dos rebeldes. Em outro texto, Jesus disse dos ímpios: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mt. 25:46). Se cremos na vida eterna, precisamos acreditar no castigo eterno. Muitos acreditam no céu mas negam a existência do inferno. Jesus ensinou sobre dois destinos distintos: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt. 7:13- 14). Paulo falou do castigo dos rebeldes: “Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Ts. 1:8-9). “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb. 10:31). Dennis Allan

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