terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O LUGAR DO CARNAVAL NA HISTÓRIA

O Carnaval imita o paganismo do culto a Isis, cerca de 4.000 a.C., a festa ao deus Dionísio em 600 a.C., e ainda à festa ao deus Baco, chamadas bacanais. Em 590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao calendário cristão. A Quaresma é um período de quarenta dias de jejum e santificação entre a quartafeira de cinzas e a páscoa, e o Carnaval foi oficializado como a festa que se realiza antes da Quaresma. No período seguinte, o católico não poderia comer carne, tudo seria consumido nos dias antecedentes. Era uma espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa era chamada “carne vale”, que significa “adeus à carne”. As pessoas se entregavam também à liberação geral dos costumes, com todo tipo de pecados, inclusive sexuais. Na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis iam à igreja, recebiam um pouco de cinza na testa, enquanto ouviam o padre dizer em latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris” (Lembra-te homem, que tu és pó e ao pó voltarás). Com o tempo, jogos, brincadeiras, músicas, danças, fantasias, uso de máscaras e carros alegóricos foram acrescentados à festa. Em Portugal, a festa recebeu o nome de estrudo, onde as pessoas de boa condição financeira jogavam água com perfume umas nas outras. O Carnaval chegou ao Brasil no século 16, e os festejos foram incrementados com o samba, o frevo, o maracatu e, recentemente, com o axé e o funk. O Brasil o abraçou e o adotou de tal forma, que hoje é conhecido como “o país do Carnaval”. O Carnaval passou por mudanças, sim, mas apenas em seus aspectos externo, sendo interessante, como diversão, alegria, beleza e arte. Apesar disto, não significa que vamos participar dele, pois apesar da embalagem maravilhosa, o conteúdo do Carnaval é podre e pecaminoso. Não podemos nos esquecer que, por trás da realidade natural, está a realidade espiritual, onde demônios atuam de forma intensa, conforme pode ser conferido até mesmo em depoimentos de pessoas envolvidas com os cultos afro-brasileiros. O Carnaval é uma festa imprópria para o cristão. Nossa alegria não depende de festas. Em Cristo está o nosso prazer e a nossa alegria, que não termina na Quarta-Feira de Cinzas, mas continua para sempre. Rev. Emiliano

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