O Carnaval imita o paganismo do culto a Isis, cerca
de 4.000 a.C., a festa ao deus Dionísio em 600 a.C., e
ainda à festa ao deus Baco, chamadas bacanais. Em
590 d.C., o papa Gregório incorporou o Carnaval ao
calendário cristão. A Quaresma é um período de
quarenta dias de jejum e santificação entre a quartafeira
de cinzas e a páscoa, e o Carnaval foi oficializado
como a festa que se realiza antes da Quaresma. No
período seguinte, o católico não poderia comer carne,
tudo seria consumido nos dias antecedentes. Era uma
espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa
era chamada “carne vale”, que significa “adeus à
carne”. As pessoas se entregavam também à
liberação geral dos costumes, com todo tipo de
pecados, inclusive sexuais. Na Quarta-Feira de
Cinzas, os fiéis iam à igreja, recebiam um pouco de
cinza na testa, enquanto ouviam o padre dizer em
latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in
pulverem reverteris” (Lembra-te homem, que tu
és pó e ao pó voltarás). Com o tempo, jogos,
brincadeiras, músicas, danças, fantasias, uso de
máscaras e carros alegóricos foram acrescentados à
festa. Em Portugal, a festa recebeu o nome
de estrudo, onde as pessoas de boa condição
financeira jogavam água com perfume umas nas
outras. O Carnaval chegou ao Brasil no século 16, e os
festejos foram incrementados com o samba, o frevo, o
maracatu e, recentemente, com o axé e o funk. O
Brasil o abraçou e o adotou de tal forma, que hoje é
conhecido como “o país do Carnaval”.
O Carnaval passou por mudanças, sim, mas apenas
em seus aspectos externo, sendo interessante, como
diversão, alegria, beleza e arte. Apesar disto, não
significa que vamos participar dele, pois apesar da
embalagem maravilhosa, o conteúdo do Carnaval é
podre e pecaminoso. Não podemos nos esquecer que,
por trás da realidade natural, está a realidade
espiritual, onde demônios atuam de forma intensa,
conforme pode ser conferido até mesmo em
depoimentos de pessoas envolvidas com os cultos
afro-brasileiros.
O Carnaval é uma festa imprópria para o cristão.
Nossa alegria não depende de festas. Em Cristo está o
nosso prazer e a nossa alegria, que não termina na
Quarta-Feira de Cinzas, mas continua para sempre.
Rev. Emiliano
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