É difícil imaginar que era uma vez que o próprio
Deus queria fechar as portas da “igreja”. Ele não
aguentava mais o culto “de boca pra fora”. O povo
indiferente e apático dava sobras para Deus, sobras
do seu tempo, sobras da sua renda, sobras do seu
coração. Não entendia o privilégio e prazer de
adorar o grande Rei. Por isso Deus disse “Tomara
houvesse entre vós quem fechasse as portas... Eu
não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos
Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a vossa
oferta” (Ml. 1.10). Será que Deus já pensou assim
a nosso respeito? Será que tratamos o culto do Deus
vivo, majestoso, grande em glória e poder, como se
fosse “mais um afazer”. Será que oferecemos para
Ele as “sobras” da nossa vida, quando e se for
conveniente? Será que ansiamos pelos cultos de
domingo, para estar com os irmãos e juntos, numa
só voz, exaltar a grandeza e glória desse Deus? Será
que nos preparamos no sábado para que nosso
coração e nossa mente estejam atentos para louvá-
lo no domingo? Será que chegamos no culto com
tempo suficiente para respirar fundo, aquietar
nosso coração, ou correndo com pensamentos mil
por hora? Será que oramos para que Deus fale,
realmente fale, para nós pela exposição da Sua
Palavra?
O culto “em espírito e em verdade” é um encontro
com Deus e com irmãos da mesma fé, juntos
exaltando o nome de Jesus, encorajando uns aos
outros nesta jornada. Oh, como é bom e agradável
viverem unidos os irmãos! (Sl. 133.1). Por isso,
“não deixemos de congregar-nos, como é costume
de alguns (Hb. 10.25)!
Que possamos dizer com o salmista: Ó Deus, tu és
o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a
minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja,
numa terra árida, exausta, sem água. (Sl. 63.1).
Que Deus nunca queira fechar as portas da nossa
igreja. De fato, Ele está mais interessado em ter um
encontro conosco, do que nós queremos encontrar
com Ele! Alegrei-me quando me disseram: Vamos
à casa do Senhor (Sl. 122.1).
Pr. Davi Merkh
Pr. Davi Merkh
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