Já ouvi muitos sermões e estudos acerca da parábola do Semeador. Escuto pessoas dando mais motivos para não evangelizar ali ou acolá do que para evangelizar. Penso que a parábola deixa claro três verdades absolutas. 1º: eu não tenho a capacidade de avaliar eficientemente o solo para justificar se é válido ou não semear ali. O Semeador da parábola não fez distinção dos solos. Simplesmente saiu para semear e as sementes foram caindo. 2º: não foi dado ao Semeador a responsabilidade de frutificar a semente, apenas a de semear. O vento sopra aonde quer, é o próprio Deus que nos surpreende fazendo suas sementes frutificarem aonde ele considera solo fértil. 3º: a parábola não determina a ineficiência da semeadura em solos rochosos ou espinhosos. A parábola deixa claro que onde quer que a semente caia, irá frutificar de alguma forma. Ela mostra que alguns solos serão mais difíceis de manter a semeadura, mas a Palavra nunca voltará vazia. Conheço muitas pessoas que tiveram seu primeiro contato com o Evangelho quando ainda eram “solos” assim (espinhosos ou rochosos), de forma que num primeiro momento a semente demorou para se consolidar. Com o passar do tempo, algum sofrimento e muita perseverança, ela finalmente cresceu e frutificou. Aleluia! Nossa maior preocupação tem de ser a negligência da semeadura e não o solo! Não podemos desviar o foco principal de nossos ministérios, nem sobrecarregar nossa agenda eclesiástica com programações secundárias, que terminam por roubar nosso tempo de semear em vidas que não conhecem o Senhor. Use melhor o seu tempo, e onde estiver e diante de quem for, pregue a Palavra! Que Deus te dê uma excelente semana de evangelização!
Eraldo Gueiros (I. P. Jordão Alto, Recife, PE).
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