Como igreja de Cristo temos a incumbência de nos enquadrarmos na palavra imperativa do pregador: ‘Semeia a Semente... Não Repouses a Tua Mão’ (Ec. 11.6). Essa é nossa bandeira para este ano! Como a estamos flamulando? Chegaremos ao final de mais um ano com os mesmos bancos vazios? Estamos vivendo tempos difíceis para a evangelização honesta com a Palavra de Deus. Falar em arrependimento e mudança de vida nestes dias parece ser uma luta inglória. De um lado encontra-se o secularismo com todas as nuances de negação ao evangelho, exigindo cada vez mais raciocínios e argumentos com forte base para os contrapor ou derrubar; enquanto de outro lado se vê a mercantilização da fé e do evangelho dentro de igrejas que se denominam evangélicas, axovalhando ou reduzindo puerilmente o respeito e a credibilidade de nosso Senhor Jesus Cristo. A despeito destas realidades não podemos retroceder, como nos estimula o autor aos Hebreus: ‘Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos’ (Hb. 10.39); ou como apregoa o adágio: ‘Pra traz nem pra pegar impulso’. Mesmo que a luta esteja renhida e dura, somos desafiados a não olhar para trás, antes, incontinentes, mirarmos o alvo: o anúncio da cruz. É nisso que reside nossa glória e coroa. ‘Fala e não te cales’ já dizia a voz divina ao apóstolo das gentes (At. 18.9). Não sabemos irmãos, qual será o resultado em termos numéricos, se anunciarmos o puro evangelho; mas o sabemos se não o fizermos. Permaneça incólume em cada um de nós o desafio ‘Semeia a Semente... Não Repouses a Tua Mão’, na esperança de que o Senhor Jesus nos conceda a graça de colher os frutos. Pense nisso!
Rev. Emiliano Cunha
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