O povo de Israel passou mais de 400 anos
escravizados no Egito, e assim, Deus decidiu
libertá-los dessa escravidão. Moisés foi o
escolhido por Deus para libertar o povo, sendo,
então, o líder do êxodo. Na noite da saída
(êxodo) os israelitas deveriam estar
preparados para viajar. Eles deveriam assar o
cordeiro, preparar ervas amargas e pães sem
fermento (fermento simboliza, normalmente, o
pecado e a corrupção). Assim se fez, tal como o
Senhor dissera. A partir dessa data passou a
celebrar a Páscoa em toda primavera, pois
dissera que essa celebração seria um ‘estatuto
perpétuo’ (Ex. 12.14). Assim, em cada páscoa,
os israelitas, juntamente com suas famílias,
sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas
casas todo fermento e comiam ervas amargas e
recontavam a história - era dever dos pais usar
a Páscoa para ensinarem aos filhos a verdade
sobre a redenção da escravidão e do pecados.
No tempo do NT, os judeus também
observavam a Páscoa da mesma maneira.
Jesus, aos doze anos, foi levado a Jerusalém
por seus pais para a celebração da Páscoa (Lc
2.41-50), e depois participou em Jerusalém a
cada ano. A última ceia que Jesus participou
com seus discípulos, pouco antes da cruz, foi a
refeição da Páscoa.
Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de
lembrar a salvação em Cristo e da redenção do
pecado e da escravidão a Satanás, pois Jesus
foi crucificado, como cordeiro pascoal (1 Co
5.7), que liberta do pecado e condenação todos
aqueles que nEle creem.
Rev. Emiliano
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