A IPBA carrega um desafio básico na contingência atual de sua existência:
Não que não tenha sido sempre este desafio, pois o mesmo é uma das causas vivendis da Igreja em qualquer época e lugar. O Senhor Jesus nos comissionou antes de sermos presbiterianos, antes de sermos presbiterianos do Brasil, antes de sermos presbiterianos de Belas Artes. Nosso chamado para pertencermos ao Reino de Deus implica no chamado para sermos embaixadores do Reino e como embaixadores nossa tarefa precípua é “abrir os olhos deles para a sua verdadeira situação, para que eles possam se converter e viver na luz de Deus, em lugar de viverem na escuridão de Satanás; para que possam receber perdão pelos seus pecados e a herança eterna juntamente com todos aqueles cujos pecados são purificados, e que são separados pela fé em Mim” (At. 26.18). Assuma e cumpra a comissão, e mais que nunca podemos se contente em ser uma Igreja passiva, pois estaremos fadados à extinção e, certamente, não é isto que nenhum de nós como membros quer que aconteça à nossa Igreja local. Uma dinâmica simples seria pensarmos assim: a qualquer momento o Senhor do Reino me chama para estar de pé diante do Trono prestando contas de meu trabalho. A questão que terá certo peso nesta prestação de contas será: ‘Quem eu deixei para continuar a obra em meu lugar na Igreja onde eu era membro?’. Se eu partir hoje, quem terei deixado em meu lugar? Se eu me apresentar de mãos vazias perante o Senhor, como serei recompensado? Se considerarmos a baixas que tivemos por falecimento nos últimos anos e as entradas por conversões (transferência não conta) é possível estarmos em débito. Se não colocarmos substitutos em nosso lugar e cada um de nós formos sendo recolhidos, como estará a Igreja nos anos vindouros? Pense nisso!
Rev. Emiliano Cunha